Os acontecimentos de Maio de 1960 em Sant'Anna do Vale em Minas Gerais, expostos em toda a sua realidade. A grande repercussão na cidade e redondeza com o que ocorreu e as consequências. A verdade dos fatos.
Leia na página de contos ao lado: O MILAGRE.
segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Estes Agradaram - 3
TROPA DE ELITE 2
Um dos melhores filmes denuncia dos últimos tempos.
Em minha opinião, melhor que o primeiro, pelo conteúdo.
DVD Musical
ARNALDO ANTUNES AO VIVO LÁ EM CASA – passou também na VHI.
Teve a participação de Jorge Benjor, Erasmo Carlos entre outros.
Gravado em sua casa, o que exigiu uma parafernália a ser montada sob os telhados dos vizinhos, os quais foram convidados para participar da festa, durante a gravação.
TV
POR TODA MINHA VIDA - CARTOLA – TV Globo
Programa sobre a vida dos personagens de nossa música.
terça-feira, 22 de março de 2011
Ciume
Sentado à mesa conversava com os clientes. O restaurante é de renome em um hotel de luxo. Precisa impressioná-los para fechar o negócio.
A conversa transcorre bem. Ele e o sócio já se viam fechando o pedido.
No meio da conversa vê sua mulher entrando. Veste um vestido que muito lhe agrada. É fino, suave ao toque, permite que se sinta seu corpo no leve contato da mão e o leve decote possibilita observar o contorno dos seios.
Dirige-se para uma mesa ao canto oposto de onde está. Um homem elegante a recebe. Educadamente a beija na face, puxa a cadeira para que se sente. A serve do vinho que está em um balde refrigerando.
Neste momento ele se distância da conversa com os clientes. Está confuso e vários pensamentos lhe passam pela cabeça. Quem será? Cliente, amigo, parente, amante? Um companheiro de trabalho?
Por que naquele restaurante em um hotel de luxo?
Sua esposa e o parceiro almoçam. Riem. Nota-se que a conversa é agradável.
Na sua mesa a negociação segue, orientada pelo seu sócio, que a todo o momento lhe cutuca pedindo a opinião.
A suas respostas são evasivas. As idéias não se conectam.
Terminado o almoço sua esposa se retira com o acompanhante. Ele, educadamente, a faz passar a frente, colocando a mão em sua cintura.
Será que foram para o quarto? Ela se despindo. Beijando. Ele lhe retirando a pequena calcinha, que deve estar usando,enquanto corre as mãos pelo seu corpo.
Os clientes falam. Não sabe o que. Não ouve nada, só o que lhe vai pela mente.
Não, não dá. Levanta intempestivamente e corre. Identifica o quarto, sobe e bate a porta.
Ele abre. Está de cueca. Empurra-o e entra. Ela está na cama nua. Com o movimento se levanta assustada.
Ele a agarra pelo pescoço. Aperta, aperta, até sair sangue de sua boca, de seu nariz, que começa a escorrer por suas mãos. Sente dor, sente sangue. Sente vontade de rir, de chorar. Pensa em afogar o acompanhante, também.
Neste momento é sacudido por seu sócio e pelo garçom que os atende, enquanto seus clientes olham assustados. Sai dos seus pensamentos.
Eles lhe dão guardanapos para que contenha o sangue que escorre de sua mão, em virtude do copo que quebrou, te tanto apertar.
sábado, 19 de março de 2011
Desejo
A noite está quente. Ele não consegue dormir. Resolve sair para a varanda.
Ouve barulho de água se movimentado na piscina. A luz interna está acesa.
Aproxima-se. Ela está nadando nua. Vê seu corpo se deslocando de um lado para o outro. Suas nádegas se movimentando. O pelo negro do púbis, a tatuagem nas costas. Os seios enrijecidos pelo frio da água, o contorno esbelto do corpo.
O batimento do seu coração se acelera. Sente o sangue correndo mais rápido nas veias. O tesão toma seu corpo.
Quando ela percebe, assusta-se, e envergonhada esconde o corpo aproximando-se da beirada.
- Estava quente e não conseguia dormir. Vim até a piscina e resolvi nadar. Só que não estava de biquíni.
- Vou fazer o mesmo que você.
Principia a tirar a camisa.
- Não. Não faça isso. Você sabe como pode terminar. Vou sair.
Ele vê o contorno da vagina, quando ela sai da piscina.
Seus dentes se contraem, sua boca se enche de desejo, suas narinas se dilatam como que sentindo cheiro de sexo.
Ela pega a camisola, que estava no chão e coloca a frente do seu corpo, cobrindo parcialmente sua nudez.
Na cabeça dele passa a vontade de lhe arrancar a camisola. Aproximar seu corpo, buscar sua boca, deitá-la no chão e ao luar possuí-la.
Como que adivinhando o que vai em seus pensamentos, ela diz:
- Vou entrar.
Ele a observa se retirando. O doce balanço das suas nádegas, a marca do biquíni, da tatuagem, o branco do corpo, a lateral do seio, até que se escondendo do luar, adentra na escuridão da casa.
Ele vira-se para a piscina e se joga de roupa e tudo.
- Preciso esfriar a cabeça.
quarta-feira, 16 de março de 2011
De Pinto Pra Fora
Esta estória aconteceu com um casal de amigos quando começaram a namorar. Para não expô-los troquei os nomes.
Era a década de 60 dos conceitos morais arraigados. Ainda não haviam sido quebrados muitos tabus. Quando da ida a praia os calções e maiôs eram comportadíssimos, principalmente na Praia Grande no litoral paulista.
Maurício era namorado de Beth. Um sujeito magro, alto e desengonçado. Usava cabelos cumpridos, como os Beatles, e se vestia do mesmo modo.
Beth, baixinha, linda e acanhada. Acanhada por fora, pois, por dentro, apesar de sua inocência, tinha um fogo. Havia conhecido o Maurício, há pouco tempo.
A sua irmã Maria, tinha um namorado bonitão e atleta, Jomas. Era um bom nadador, tanto que competia.
Quando a família ia à praia, Jomas para se mostrar, nadava além da rebentação. Gritava por sua irmã, além de chamar a atenção de todos, tirava o calção e o girava no ar, acima da cabeça.
Maria gritava:
- Mãe, Beth veja o Jomas. Ele tirou o calção e esta agitando, no meio do mar. Não é o máximo?
Sua mãe ficava indignada. Seu pai resmungava que era uma pouca vergonha.
Maria ficava cutucando Beth, que seu namorado era lindo, atleta e que fazia aquilo, só para se mostrar a ela, enquanto que o seu era um babacão e não tinha coragem de fazê-lo.
Beth ficava mordida. Queria que Maurício fizesse o mesmo, fora que lhe dava um imenso tesão pensar que ele estaria sem nada por debaixo da água.
Numa das vezes em que foi com os pais, a irmã e o namorado Mauricio à praia, Beth insistiu com o namorado que fizesse o mesmo que Jomas.
Ele dizia que não dava, pois, não sabia nadar muito bem. Ela insistia, não precisava ir muito longe.
Por dentro, queria mostrar a sua irmã que seu namorado também era capaz, fora o fato de imaginá-lo nu.
De tanto insistir ele acabou concordando.
- Fica olhando Beth, estou indo.
Beth ficou assanhada e começou a pular e a gritar:
- Mãe, Maria, Pai olhem o Maurício veja o que vai fazer.
Maurício correu para água, alto desengonçado e brancão, pois não tomava sol, cabelos ao vento. Parecia uma garça em direção ao mar. Jogou-se na água. Após algumas braçadas desconexas, espirrando água para os lados, levantou-se. A água batia acima do umbigo. Tirou o calção e começo a girar no espaço.
E Beth agitada, gritava:
- Olha gente, olha o Maurício.
Era tanta a gritaria e o agito que todo mundo começou a olhar.
Ocorre que o ponto que havia alcançado não era fundo e bastou o primeiro retorno mais forte das ondas, e como ele era alto, a água acabou voltando para altura do joelho, e assim, ficou com as coisas para fora e com o pinguelão balançando.
Sua irmã começou a rir, sua mãe tampava o rosto, seu pai fechou a cara. Todo mundo olhava e ria.
Beth não conseguia gritar, sua voz ficou parada na garganta. Agitava as mãos para ele, que não parava de girar o calção no ar acreditando que estava agradando.
Quando sua voz saiu, ela gritou:
- MAURÍCIO, VOCÊ ESTÁ COM O PINTO PRA FORA !!!
Gargalhada geral. Sua mãe ficou corada e exclamou:
- Uma moça não diz isso.
Imaginem a cena, quando ele se deu conta, tentando colocar o calção dentro da água. Agarrava, não entrava. Caia sentado na água. Levantava, caia.
Pior ainda, a cara dele saindo da água, aquentando a gozação de todos e ter que encarar a família da garota, principalmente o sogro, em sua primeira ida juntos a praia.
Pois é, a parte final deixo para imaginação de vocês.
OBS.: Não vale rir.
NB.: Ele me disse que se fosse um bom nadador teria ido a nado até a costa da África, de vergonha.
NB.: Ele me disse que se fosse um bom nadador teria ido a nado até a costa da África, de vergonha.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Pensamentos e Frases Idiotas 14
Nos três primeiros meses do ano entrou a mesma quantidade de dólares que o ano passado todo. Ajuda a tampar o rombo do governo que gasta mais do que arrecada. Dinheiro captado em reais a 11,75% e aplicado em dólares a 3%. Quem você pensa que paga a diferença?
A reforma política está com cara que será remendo político.
Não coloquem Dna. Marisa e a Marta Suplicy lado a lado. Muita gente não vai distinguir quem é quem. Haja botox!!
sexta-feira, 11 de março de 2011
Procura
Continuei te procurando
Nas luzes das ruas, nas luzes dos bares.
Continuei te sentindo
Nos cigarros, nas bebidas.
Continuei te amando
Nas esquinas, na escuridão do quarto.
Continuei sonhando
Te ter ao meu lado.
Continuei te esperando,
Mas não tens vindo.
Continuei a vida
Tratando esquecer.
Continuei com tua ausência,
Tentando viver.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Buemba, Buemba !!
(José Simões e Boichard desculpem estar emprestando a expressão de vocês)
POLÍTICOS NÃO FALAM PORTUGUÊS
Descobrimos que NOSSOS POLÍTICOS NÃO FALAM PORTUGUÊS, ou para eles, as palavras possuem um significado diferente.
Para participar em uma Comissão de Justiça ou em um Tribunal de Contas, o político deve ter REPUTAÇÃO ILIBADA. Pela interpretação dos nossos políticos ILIBADA se confunde com LIBIDINOSA (com a ética e a moral).
Na Comissão de Educação deveriam participar pessoas com reconhecida cultura. Colocaram o Tiririca (foi considerado um analfabeto funcional). Educação deve ter outro significado.
Uma coisa é certa, não estão lá para nos representarem, mas, para se representarem.
ACORDA CAMBADA, VAMOS TRABALHAR!!!
ALQUÉM TEM QUE PAGAR A CONTA!
terça-feira, 1 de março de 2011
Encontrei o Meu Verdadeiro Eu
Tenho a dizer aos meus familiares, amigos e a toda a sociedade, que finalmente encontrei o meu verdadeiro eu. Descobri a razão da angustia que me amargurou a vida inteira.
Não posso deixar de manifestar meus sentimentos para preservar minha mulher e meus filhos. Tenho mais de trinta anos de casado, portanto, minha mulher entenderá as minhas razões. Meus filhos possuem idade suficiente para discernir o que é a vida.
Sei que será um choque para todos a minha revelação, mas, não posso continuar com a dor que me aflige a alma.
Não, não. Não é isso que vocês estão pensando.
Não vou sair do armário. Essa seara não é a minha, apesar, de não ter nada com a preferência dos outros. Cada um dá o que é seu ou como diz minha mulher: cada um c’u seu.
A grande revelação a encontrei, quando lendo uma revista semanal, soube que por variações no eixo da terra, somada a ribimboca da parafuseta, etc e tal, houve uma mudança nos signos austrais.
Eu que era aquariano agora sou capricorniano.
Vivi minha vida toda debaixo da égide de Aquários.
Sempre tratei de moldar meu comportamento ao de um aquariano.
Estar à frente do seu tempo, ser livre, espontâneo. Buscar a união de todos, ser racional, fraternal, visionário.
Isto sempre me trouxe um grande peso, pois, não era assim como interiormente me sentia. Foi um grande alívio, um grande encontro comigo mesmo, pois, o capricorniano é sóbrio, silencioso, trabalha com seriedade. É um ser persistente, melancólico, como eu sou.
Isto sempre me trouxe um grande peso, pois, não era assim como interiormente me sentia. Foi um grande alívio, um grande encontro comigo mesmo, pois, o capricorniano é sóbrio, silencioso, trabalha com seriedade. É um ser persistente, melancólico, como eu sou.
Tão logo li este artigo, procurei meu amigo Ubaldo, aquariano como eu, e fervoroso seguidor dos horóscopos. Não saí de casa sem ler o que diz o Quiroga em sua coluna no Estadão. Todo início do ano compra as principais revistas com previsões para o ano – Claudia, Contigo, Nova. Compra, também, várias revistas mensais a respeito. É o meu guru para o assunto.
Quando lhe dei a informação, sua cara se transformou em uma grotesca careta. Olhos esbugalhados, boca retorcida e escancarada. Pensei que estava tendo um troço. Tive que chacoalhá-lo e chamar inúmeras vezes. Abobado, me disse que não era possível. O que seria de sua vida, pois, havia perdido o seu referencial.
- Casei com minha mulher por ela pertencer ao signo que se compatibiliza com o meu. Agora nem sei mais qual é o dela. Será que casei com a mulher certa ou terão sido 25 anos de um casamento sem condição de dar certo? O que faço com minhas Bodas de Prata?
E meus filhos quem são eles. Virgem, gêmeos, o que? O que serão quando crescerem?
- Ubaldo, eles tem mais de 20 anos. Estão formados. Pouco importa os signos.
Tratei de ir embora enquanto ele se estatelava em um sofá próximo, prostrado, murmurando palavras e uma série de palavrões, pois, não queria perder a alegria da minha nova personalidade.
Sai pensando: como é a vida. Quando algo de bom acontece a alguém, o quanto de ruim, o mesmo fato, pode ser para outro.
NB: Caso queira ler o artigo em questão: Veja - edição 2201 - Ano 44 - nr. 4 - 26.01.11
NB: Caso queira ler o artigo em questão: Veja - edição 2201 - Ano 44 - nr. 4 - 26.01.11
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