Angustia de
um passado feito de lembranças interrompidas.
Separações
forçadas por temor, por mais próximas que sejam.
Amigos que
se vão ou se distanciam no presente.
Pedaços da
vida, descartados, como momentos que se esfarelaram carcomidos pelo pouco uso.
O que será da vida sem o riso do conviver?
Pisar e repisar a massa do ocorrido sem remodelá-la.
O que será dos abraços guardados nos escaninhos da vida?
E a alegria do se encontrar?
Olhar nos olhos com o sorriso dos lábios encobertos.
No amanhã amaremos sem ressalvas?
Nos tocaremos sem temor ou teremos que apresentar atestado de
sanidade?
ahdam

Não faço distanciamento dos meus filhos netos e genro. A felicidade de beija-los e abraca-los não pode ser perdida sob o risco de me arrepender no futuro. Nem o risco da morte me fará recuar.
ResponderExcluiro
Que linda reflexão, Amigo Mário! Quero nunca perder a força e o poder que cabem dentro de um abraço !
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