Estava parado no farol. No carro ao lado havia um menino que sorria.
Seus pais conversavam no banco da frente e ele no detrás sorria pela janela.
Olhou em volta para ver a quem sorria. Não havia ninguém.
Estava sorrindo para ele. O menino devia ter uns 6 ou 7 anos, cabelos castanhos com alguns fios caindo sob a testa. O sorriso era largo, se espraiava pelos olhos e estes brilhavam.
Ficou hipnotizado com o sorriso.
De repente, o trânsito andou e o carro com o menino se foi.
Tratou de por o seu em movimento, neste momento olhou no espelho retrovisor e notou que estava sorrindo e que possuía nos olhos o mesmo brilho do menino, só que com uma pequena lágrima no canto.
Bom, só para reiterar, que esse é dos continhos que eu mais gosto. Por que ele traz uma linda poesia tão cotidiana.
ResponderExcluirBeijinho